Cuidado
ao abrir um bom vinhos com esta uva, logo surge uma explosão de aromas que vão
das frutas ao frutos secos. Na boca outro show. Na ponta da língua o seu
adocicado característico e ao fundo a acidez bem-vinda. Experimente encher a
boca com este vinho e deixá-lo lá por uns instantes. É um caleidoscópio
de sabores e aromas.Mas
ela tem seus caprichos. Sua produção é baixa o que faz com que muitos não a
plantem. Não se adapta fácil em qualquer lugar. Alcança seu potencial máximo na
Alsácia, mas pode ser encontrada com qualidade na Itália, Alto Ádige,
Austrália, Nova Zelândia, EUA e, com critério, no Chile e no Brasil, isto
mesmo. O Brasil em tempos idos foi um bom produtor desta casta, principalmente
na fronteira com o Uruguai.Mas,
sem dúvida alguma, os alsacianos são os melhores nesta casta.Só não
vamos incorrer em erro comum. Comparar um Gewürtztraminer de outro local com um
alsaciano. Não tem como, na Alsacia o terroir (clima mai solo) é simplesmente
perfeito para esta uva.
Aqui
um Gewürtz brasileiro com muita honra. Uvas do terroir único de Encruzilhada do
Sul, Rio Grande do Sul região alta com verões mais frescos a noite, muita
incidência de sol e invernos rigoroso No
nariz aquela explosão que falei, parece uma feira de frutas. Na boca uma
sensação de batata doce que logo se esvai porque a acidez se faz presente
trazendo com ela o frescor que procuramos nos vinhos brancos. Final de gole
longo e gostoso.
Um
vinho para ser celebrado e apreciado.
Ah,
por fim, excelente parceira para pratos orientais, indianos e ao estilo da
culinária alsaciana. Ou mesmo com um queijo branco de massa mole como um Brie,
umas torradinhas, boa companhia e lá estamos no nosso momento feliz do dia.
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