terça-feira, 18 de março de 2014

 
Eu me considero muito sortuda. Sim. Porque tenho amigas muito especiais. E, por mais que todo mundo diga que as suas amigas são especiais, eu sei que as minhas são muito.
Pelo menos uma vez por semana nos reunimos em volta de uma mesa, regadas à  bom vinhos  e outros drinks para chorar as mágoas e compartilhar os sucessos.
É muito difícil um homem compreender o significado do “jantar com as amigas”. E, tentando explicar para um deles, parei para uma reflexão sobre esse ritual tão prazeiroso e necessário para nós, ou pelo menos, para mim e para as minhas amigas.
 
 
 
O jantar da nossa “panelinha” não é a mesma coisa, tento esclarecer, que o futebol de segunda dos meninos. Nem a “breja de quinta”, que eles tentam equalizar. Não é uma coisa meio “que acontece”. Nossos jantares merecem respeito. Ai de quem faltar! Nossos encontros são leves, porém profundos. Em alguns, só se ouvem risadas estridentes. Em outros, confissões e, talvez, algum choro em forma de desabafo. E tem aqueles jantares em que nada acontece, mas estamos lá, umas com as outras., na nossa panela cheia de afeto.
 
 
Às vezes nos alfinetamos. Trocamos farpas, criticamos as atitudes, temos ciúmes. Cobramos presença, melindramos, opinamos uma na vida da outra. Mas sempre por amor. Também por amor, aprendemos a aceitar as críticas, a falar com mais cuidado, a valorizar essa coisa deliciosa que é desfrutar do conforto de ter um grupo de amigas unido. Há quem diga que nossos jantares são resquícios de uma adolescência que não queremos deixar ir embora. Também já ouvi que falamos muito alto, ou que somos uma panelinha dramática. Eu nem ligo. Sorte de quem tem uma panela como a minha. Cheia de drama, afeto, pimentas variadas e uma boa dose de  Drinksdrinksdrinkspara para acompanhar
 
 

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