Eu me considero muito sortuda. Sim. Porque tenho amigas muito
especiais. E, por mais que todo mundo diga que as suas amigas são especiais, eu
sei que as minhas são muito.
Pelo menos uma vez por semana nos reunimos em volta de uma mesa, regadas à bom vinhos
e outros drinks para chorar as mágoas e compartilhar os sucessos.
É muito difícil um homem compreender o significado do “jantar
com as amigas”. E, tentando explicar para um deles, parei para uma reflexão
sobre esse ritual tão prazeiroso e necessário para nós, ou pelo menos, para mim
e para as minhas amigas.
O jantar da nossa “panelinha” não é a mesma coisa, tento
esclarecer, que o futebol de segunda dos meninos. Nem a “breja de quinta”, que
eles tentam equalizar. Não é uma coisa meio “que acontece”. Nossos jantares
merecem respeito. Ai de quem faltar! Nossos encontros são leves, porém
profundos. Em alguns, só se ouvem risadas estridentes. Em outros, confissões e,
talvez, algum choro em forma de desabafo. E tem aqueles jantares em que nada
acontece, mas estamos lá, umas com as outras., na nossa panela cheia de afeto.
Às vezes nos alfinetamos. Trocamos farpas, criticamos as atitudes, temos
ciúmes. Cobramos presença, melindramos, opinamos uma na vida da outra. Mas
sempre por amor. Também por amor, aprendemos a aceitar as críticas, a falar com
mais cuidado, a valorizar essa coisa deliciosa que é desfrutar do conforto de
ter um grupo de amigas unido. Há quem diga que nossos jantares são resquícios
de uma adolescência que não queremos deixar ir embora. Também já ouvi que
falamos muito alto, ou que somos uma panelinha dramática. Eu nem ligo. Sorte de
quem tem uma panela como a minha. Cheia de drama, afeto, pimentas variadas e
uma boa dose de Drinksdrinksdrinkspara
para acompanhar
Pelo menos uma vez por semana nos reunimos em volta de uma mesa, regadas à bom vinhos e outros drinks para chorar as mágoas e compartilhar os sucessos.
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