Uva querida e manhosa. A Pinot Noir, nativa da Borgonha, alcança na Cote D’Or seu esplendor.
Uva de bagos pequenos com casca fina, muito sujeita a doenças em razão disto. Mudanças climáticas não são bem-vindas. Ventos, frio fora de hora, calor excessivo, umidade, etc e tal podem botar a perder toda a safra ou mesmo baixar a qualidade do vinho.
Mas por aqui e por aí encontramos belos terroir para esta casta. Oregon, nos EUA, Central Otago, Nova Zelândia, Casablanca Chile, Patagônia, Argentina, e Campos de Cima da Serra, Brasil estão entre os melhores.
Um bom Pinot Noir deve, necessariamente, ser um vinho sensual, aromas delicados delicados de amoras, morangos, algo de couro, nos melhores exemplares. Regiões mais quentes nos trazem um Pinot mais frutado mais incisivo, regiões mais frias, as melhores, um vinho mais elegante, de médio corpo, acidez na conta e muito gostosos de beber.
Geralmente de cor vermelho translúcido.
Taninos baixos, sem aquela sensação de banana verde, mesmo nos Pinot Noir mais baratos. Vai aí uma dica para quem tem dificuldade de beber tintos mais tânicos.
Em geral não tem vocação para envelhecer com saúde, claro, os melhores exemplares da Borgonha são exceção.
Não sem esquecer que são base para o corte das clássicas Champagnes com a Chardonnay e a Pinor Meunier.
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