segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uruguai - Uma potência vinícola pronta para o “novo mercado mundial de vinhos”


Em relação aos países europeus, o Uruguai engatinha no que se diz respeito à história vinícola mundial, os registros mais antigos de vinhas naquele país são datados do final do século XIX.

Os grandes responsáveis pela introdução da vitivinicultura comercial no Uruguai foram: Dom Francisco Vidiella, e Dom Pascual Harriague (introdutor da variedade Tannat). O Brasil prejudicou muito nesta época, com as investidas militares contra o Paraguai e o Uruguai, todas as atenções estavam voltadas para estes acontecimentos, atrasando assim evolução da indústria do vinho.

Nos dias atuais, o Uruguai é considerado ícone mundial quando se diz respeito à cepa Tannat, que é originária do sul da França, essa variedade é conhecida pela alta concentração de taninos, que torna a matéria prima apta para o envelhecimento em carvalho, muitos vinhos feitos com a Tannat podem tranqüilamente passar por carvalho por um período de 24 meses, com isso o vinho ganhará aromas intensos de frutas maduras e também café e torrefação.

A variedade Chardonnay também se desenvolveu bem no Uruguai, não a ponto de se tornar referência mundial, pessoalmente gosto muito de um Chardonnay com fermentação malolática em carvalho que a Bodega Toscanini faz.

As principais regiões produtoras são: Canelones e Montevidéu, juntas representam 85% da produção nacional, na totalidade 9000 hectares de vinhedos são cultivados.

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