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Esta é uma das minhas castas preferidas. Viajou ao longo do tempo desde a Pérsia até o Rhône norte onde reina absoluta entre as tintas. O certo é que instalou-se na subida do rio Rhône perto de Lyon e Dijon, duas cidades que de imediato nos lembram uma culinária com temperos e especiarias.
Quando encontra seu local ideal produz vinhos de
cor vermelho escuro, aromas de couro, pimentão, pimenta, noz moscada e,
dependendo da madeira utilizada, café e tostado. Na boca volume, densidade
taninos presentes e final prolongado.Gosta de locais quentes e, além do Rhône norte a
Austrália atem como casta ícone. Lá, nos vales de Barossa, Hunter e
Mclaren produzem Syrah fora da média. Potentes, com muita doçura da fruta e
aromáticos. Inclusive, em alguns casos utilizam um corte com a branca Viognier
para dar um pouco mais de leveza ao vinho. Nos Estado Unidos vales mais
quentes, assim como no Chile, Colchagua e Cachapoal e Argentina no Vale Del
Uco, Mendonza. Importante dizer que em Portugal vem dando excelentes resultados
no Alentejo
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