Nada melhor que terminar este domingo falando de vinhos doces também conhecidos como vinhos
de sobremesa.
Nesta turma temos:
- ICE WINE Em locais mais frios do que o de
costume, os produtores retardam a colheita da uva e o fazem na primavera,
muitas vezes abaixo de gelo e neve. Ao assim fazer colhem os cachos congelados,
muias vezes de noite para conservar o gelo. Ao chegar na vinícola logo iniciam
o processo de vinificação com os bagos das uvas congelados. Bem ao assim fazer
a água, com cristais de gelo desidratam, naturalmente a uva diminuindo,em muito
a produção, mas conservando todo o açucar natural da uva. Ao final resulta num
vinho doce, magistral e caro, algo em torno de R$ 200,00 meia
garrafa, mas um vinho ímpar.
Os grandes mestres destes vinhos são os
austríacos, com sua uva ícone Grünner Velttiner, seguidos pelos alemães, se bem
que o Canadá e os Estados Unidos, principalmente o primeiro vem melhorando e
muito seus Ice Wine. Existe também os Ice Wine, digamos forçados, no Brasil e
Argentina, quando congelam o cacho das uvas, confesso que não conheço o
resultado final.
- VINHOS BOTRITIZADOS – Nesta turma os famosos
são os de Bordeux, com a casta Sémillon e o Tokaj, da cidade homônima, na
Hungria com a casta Furmint. não muito mais a falar, apenas reiterar a extrema
qualidade destes vinhos.
- LATE HARVEST – O mais barato e comum deles,
técnica de retardar a colheita que em locais onde não há congelamento das uvas
ou região para o aparecimento da Botrytis Cinerea. O retardo na colheita faz
com que sejam vinificadas uvas quase passificadas, com desidratação natural dos
bagos e, por consequência, concentração de açúcar. O Brasil produz ótimos Late
Harvest, a Argentina,o Chile, enfim, são vinhos muito bons, principalmente,
pelo preço pago são excelentes vinhos de ingresso neste mundo.
VINHOS FORTIFICADOS – São os vinhos do Porto,
Moscatel de Setubal, Madeira, Açores (Portugal) Jerez de La Fronteira
(Espanha), Marsala (Itália) e por aí vai. A técnica de produção é basicamente a
mesma, no início da fermentação incui-se aguardente vínica que susta a
fermentação mantendo alto índice de açúcar natural e teor alcoólico elevado.
O segredo aqui é o contraste, seja um queijo tipo
Gorgonzola e Roquefort ou com sorvete de creme.
Experimentem.
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