terça-feira, 26 de outubro de 2010

O VINHOS E OS MOMENTOS





O Birillo, este é um grande companheiro, bom do início ao fim, sem maiores alardes e ressoar das trombetas. Assim como uma boa conversa vendo este por do sol.

Uns vinhos marcam logo e não são esquecidos, outros vão entrando em nossa vida devagarinho, como quem não quer nada e quando vemos, não vivemos sem eles.

Outros são elegantes, sofisticados, como se fossem companhias para um baile,outros, fascinantes no início, mas cansativos ao fim.

Têm, também, aqueles cheios de taninos, que são como adolescentes, energia, força e jovialidade, mas falta a sabedoria da idade.

Outros têm uma adolescência e vida adulta carrancudas, mas ao fim se abrem para o mundo como uma flor de orquídea, linda, mas de curta duração.

Têm aqueles que são como nossos amigos barulhentos, avisam quando chegam e fazem anarquia do começo ao fim, mas, certo, não são para todas as ocasiões, estes me lembram os Tannat ou os Baga da Bairrada

E tem aqueles que não nos trazem nada de novo, são iguais a tantos outros por aí, como os globalizados. E aqueles intimistas, filosóficos, que exigem atenção exclusiva, para que se possa entender a conversa.

Enfim, não tem como não comparar os vinhos que bebo com os momentos com as pessoas que conheço.ate a próxima


Um comentário:

  1. SOLANGE . FANTÁSTICO post. Realmente o vinho para mim sempre lembram pessoas e suas características.Veja se um Tannat não lembra aquele amigo barulhento que chegam nas festas avisando que lá estão? Ou um bom rose não lembra aquele amigo de voz macia, tranquila e boa conversa?
    Ou um Gewürtztraminer uma bela loira bem elegante e perfumada?
    Ou ainda a Sangiovese algum xerife de Western? E por aí vai.
    Um abraço paulo

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