Claro que boa dica é algo vago. Estamos falando do gosto pessoal de um monte de gente que me pede e é verdadeiramente difícil ser unanimidade.
No entanto, há alguns vinhos que conseguem chegar perto disso, de serem quase unânimes em determinada faixa de preço.
Acho o Alentejo, em Portugal, uma das regiões com melhor custo-benefício do mundo. O clima quente garante a frutosidade dos vinhos, com generosidade alcoólica raramente desequilibrada. O jogo infinito de suas uvas locais (castelão, trincadeira, alicante ou aragonês) dá uma variedade incrível de estilos.
Outra região que é difícil de errar é Côtes du Rhône, na França. De certa maneira, pelos mesmos motivos do Alentejo: vinhedos banhados pelo sol, calor mediterrâneo, grande variedade de uvas -syrah, mourvèdre, grenache, carignan, só para citar algumas. Resultado: vinhos frutados, com notas de especiarias, cheios de sabor e taninos fundidos.
A Grécia não é tão simples. São muitas uvas e regiões e muitos nomes que parecem… grego (desculpem, não resisti). Para não errar, aposte em um nome: Nemea. É uma denominação do Peloponeso, cuja uva agiorgitiko dá vinhos frutados, mais delicados do que os do Rhône ou alentejanos.
Por último, o infalível Novo Mundo. O Uruguai vem se mostrando uma opção em relação ao Chile e à Argentina. Produz vinhos mais magrinhos, menos frutados, feitos com a uva tannat, que dá sempre taninos firmes e interessantes para servir com comida. Veja dicas dessas regiões.
MONTADO 2010 (Alentejo)
Muito leve e fácil de tomar, frutado delicado
QUANTO R$ 26,90
VIENTO SUR TANNAT 2010 (Uruguai)
Cheiro mais apimentado, taninos firmes, bem seco
QUANTO R$ 17,90
GRANDS SERRES 2010 (Côtes du Rhône)
Aromas de ervas finas e frutas pretas. Frutado e cheio
QUANTO R$ 44
NEMEA TSANTALIS 2008 (Grécia)
Aromas de frutinhas e madeira. Boa estrutura sem ser muito encorpado
QUANTO R$ 37,39
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