Querem encararecer ainda mais o que já é caro!!!
O vinho brasileiro custa caro. E o importado também. esta semana, almoçando com uma amigo portugues, ele pediu um vinho de sua terra que custava na carta R$ 102,00. Um vinho caro, no meu entender. Perguntei para ela quanto essa vinho custava em Portugal e a resposta foi 8 euros! OITO! Algo em torno de 20 reais, que chegou à nossa mesa custando cinco vezes mais.
Sim, os impostos são caros, mas quanto custa a ganância? Ah! dessa ninguém fala não é?
Não falam pois é 'chique' poder tomar vinhos caros, vinhos importados. Se você está tomando um vinho caro nacional você é bobo, mas se está pagando cem reais por um vinho de oito euros você é bacana. E isso, como se explica? A margem de lucro dos importadores é insana, dos donos de restaurante é impensável. Pois é, dessa ganância do distribuidor nacional ninguém fala não é?
Uma pergunta: vocês acham justo que os vinhos chilenos, argentinos e uruguaios entrem no país sem pagar impostos enquanto os produtos nacionais pagam uma carga tributária altíssima (todo mundo sabe que os impostos no Brasil estão entre os mais altos do mundo)? Isso faz sentido? Isso gera alguma espécie de competitividade?
Isso posto, sou contra medidas protecionistas que afetariam muito mais o Chile e Portugal, pois existem acordos do Mercosul que viabilizam as trocas com Argentina e Uruguai. Isso é sacanagem, é cobrir um santo descobrindo outro. (E estou apenas mencionando os países que mais exportam para o Brasil)
Por que, ao invés disso, não discutimos impostos (em geral) mais razoáveis e damos à indústria nacional a possibilidade de ser competitiva mostrando qualidade e preço? Por que não proibimos (sim proibimos) a entrada de produtos adoçados no país ou aqueles carbonatados (como os Lambruscos genéricos)? Proíbam de vez, façam o consumidor encontrar alternativas, sejam elas importadas ou nacionais, mas em igualdade de condições e de preço.
Proteger os nacionais que continuam pagando impostos absurdos e sacanear com os importados que trabalham direito é uma vergonha. É querer ganhar inimigos onde precisamos encontrar aliados. É fazer com que as pessoas que já têm preconceito contra os vinhos nacionais alimentem um ódio nada silencioso. É um retrocesso.
Que o Brasil é a bola da vez, isso é verdade. E que ninguém se engane que alguém (produtor, importador, e muitos enófilos) está nessa história por amor à camisa ou pela 'arte' do vinho. O negócio é dinheirto gente, como sempre foi. Dinheiro grande.
Com a crise européia e americana, os maiores mercados consumidores de vinhos estão retraídos e o Brasil se apresenta como a tábua de salvação para muitos países produtores, e não adianta querer ser graveto nessa enxurrada, pois ela vai continuar.
O brasileiro bebe mal, bebe marca e nome estrangeiro no rótulo e contra isso só educação e preço competitivo, que eu não acredito, será atingido com nenhuma salvaguarda.
Alternativas pessoal que manda!Respeito pessoal que consome!
Sim, os impostos são caros, mas quanto custa a ganância? Ah! dessa ninguém fala não é?
Não falam pois é 'chique' poder tomar vinhos caros, vinhos importados. Se você está tomando um vinho caro nacional você é bobo, mas se está pagando cem reais por um vinho de oito euros você é bacana. E isso, como se explica? A margem de lucro dos importadores é insana, dos donos de restaurante é impensável. Pois é, dessa ganância do distribuidor nacional ninguém fala não é?
Uma pergunta: vocês acham justo que os vinhos chilenos, argentinos e uruguaios entrem no país sem pagar impostos enquanto os produtos nacionais pagam uma carga tributária altíssima (todo mundo sabe que os impostos no Brasil estão entre os mais altos do mundo)? Isso faz sentido? Isso gera alguma espécie de competitividade?
Isso posto, sou contra medidas protecionistas que afetariam muito mais o Chile e Portugal, pois existem acordos do Mercosul que viabilizam as trocas com Argentina e Uruguai. Isso é sacanagem, é cobrir um santo descobrindo outro. (E estou apenas mencionando os países que mais exportam para o Brasil)
Por que, ao invés disso, não discutimos impostos (em geral) mais razoáveis e damos à indústria nacional a possibilidade de ser competitiva mostrando qualidade e preço? Por que não proibimos (sim proibimos) a entrada de produtos adoçados no país ou aqueles carbonatados (como os Lambruscos genéricos)? Proíbam de vez, façam o consumidor encontrar alternativas, sejam elas importadas ou nacionais, mas em igualdade de condições e de preço.
Proteger os nacionais que continuam pagando impostos absurdos e sacanear com os importados que trabalham direito é uma vergonha. É querer ganhar inimigos onde precisamos encontrar aliados. É fazer com que as pessoas que já têm preconceito contra os vinhos nacionais alimentem um ódio nada silencioso. É um retrocesso.
Que o Brasil é a bola da vez, isso é verdade. E que ninguém se engane que alguém (produtor, importador, e muitos enófilos) está nessa história por amor à camisa ou pela 'arte' do vinho. O negócio é dinheirto gente, como sempre foi. Dinheiro grande.
Com a crise européia e americana, os maiores mercados consumidores de vinhos estão retraídos e o Brasil se apresenta como a tábua de salvação para muitos países produtores, e não adianta querer ser graveto nessa enxurrada, pois ela vai continuar.
O brasileiro bebe mal, bebe marca e nome estrangeiro no rótulo e contra isso só educação e preço competitivo, que eu não acredito, será atingido com nenhuma salvaguarda.
Alternativas pessoal que manda!Respeito pessoal que consome!
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Aberta investigação para adoção de salvaguarda, o que pode encarecer produto ou tirá-lo das lojas
querida Solange Dá até vontade de parar de beber vinho nacional, em protesto a essa turma, quase uma máfia, que deseja barrar a entrada de vinhos estranheiros no país através de medidas ridículas .abraço
ResponderExcluirDepois do inacreditável e retrógrado selo fiscal, ainda temos mais essa, outra medida absurda, ridícula e que só prejudica a nós, consumidores, em favor dos grandes produtores de vinho desse país. Uma lástima, uma pena, uma vergonha...
ResponderExcluirEu boicoto todos aqueles que apoiam o selo fiscal. Ponto.
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