
Escrever em blog não é fácil, postar quase todo o dia, ser rapida , ter conteúdo e criatividade. Piora quando se escreverá sobre a Borgonha, sua história, seus Duques, sua importância para a França e, principalmente suas regiões e vinhos. Piora quando se lê sobre a Borgonha em outros blogs e procurasse não cair no valo comum.
Em termos de história os Duques da Borgonha, no período de 1360 até 1480, sob a dinastia Flanders, simplesmente comandaram o espetáculo político e econômico na França. Vamos desde Felipe o Bravo até Carlos o Temerário (sugestivo este apelido). Indo de grandes conquistas territoriais com0 a Bélgica e a Holanda até a Batalha de Agincourt (vejam o filme Henrique V, além de único é uma síntese do período) quando compartilharam o reino da França com os ingleses, até a morte de Joanna D’Arc. Estes Duques trouxeram para a Borgonha o que havia e melhor em termos culturais, arquitetura, arte e gastronomia.
Não esquecendo da importância das Abadias, Mosteiros e seus Monges, detentores das chaves da gastronomia e vinicultura da época.
Tem também os castelos dos Duques da Borgonha sua grandeza econômica e militar. Muitos destes Duques e seus seguidores lutaram nas Cruzadas, alguns ficaram pelo Oriente outros voltaram e outros formaram a lenda do Cavaleiro de Hermitage como visto antes.
Um bom exemplo arquitetônico OS prédios antigos de Dijon e nas pequenas cidades medievais a sua volta.
Em termos de gastronomia Dijon, importante centro nevrálgico da época, está para a Borgonha como Lyon está para o Rhône. Simplesmente impossível passar por esta cidade sem entregar-se à boa mesa e aos seus vinhos. Há restaurantes e vinhos para todos os bolsos, desde os caríssimos e afamados vinhos da Cote D’Or até os maravilhosos vinhos dos dia a dia.
Falaremos também nos sucessivos posts sobre as regiões vínicas de Chablis, Cote D’Or, Côte de Beaunne, Côte de Nuit, Côte Chalonaisse, Mâcon e Beaujolais, lugares míticos e que produzem vinhos para todos os bolsos, mas sem perder a qualidade.
A Borgonha se divide marcadamente em duas quando falamos de vinhos, da parte sul entre Beaujolais, nos arredores de Lyon até Mâcon reina absoluta a tinta Gammay e a branca Chardonnay. Ao norte desta região começa a famosa Cote D’Or, pequena faixa de terreno de 2 quilômetros de largura e 40 de extensão, mas responsável pela maior produção de vinhos de altíssimo preço e qualidade que este planeta conhece. Mais ao norte meio deslocado está Chablis e seus brancos inconfundíveis.
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